“Primeira Obra”, de Rui Simões, estreia no dia 25 de abril nas salas de cinema

Aos 80 anos, o cineasta estreia-se na ficção com uma longa-metragem que conta uma história de amor e amizade que coloca em paralelo a realidade do filme que vemos e a do PREC.
"Primeira Obra" (2023), de Rui Simões. Foto Real Ficção "Primeira Obra" (2023), de Rui Simões. Foto Real Ficção
"Primeira Obra" (2023), de Rui Simões. Foto Real Ficção

É no espírito festivo das comemorações dos 50 anos do 25 de Abril, mas também dos 50 anos de carreira do Rui Simões e o seu 80.º aniversário, que estreia a primeira longa-metragem de ficção do realizador, “Primeira Obra”, um filme autobiográfico, uma vez que tem como ponto de partida o anterior filme do realizador.

Com distribuição da Real Ficção, o filme estreia no dia 25 de abril nas salas de cinema portugueses, nas cidades de Almada, Aveiro, Braga, Coimbra, Covilhã, Espinho, Estarreja, Faro, Funchal, Leiria, Lisboa, Montemor-o-Novo, Montijo, Ponta Delgada, Porto, Setúbal, Tomar, Viana do Castelo e Viseu.

O filme retrata a história “de um jovem investigador luso-descendente, Michel que chega de câmara na mão para pesquisar a Revolução por cumprir. Traçando paralelismos com a contemporaneidade, mapeia as formas em que o filme BOM POVO PORTUGUÊS reflete o país inserido na Europa. Em conversa com Simão, histórico cineasta, Michel procura respostas para o seu filme. Ao conhecer Susy, activista do ambiente, percebe que o amor é o caminho. Como sempre, a vida e o cinema misturam-se.”

”Uma das minhas preocupações na realização desta minha primeira longa de ficção foi tentar casar realidade e ficção, na esperança de um final feliz. O cinema conta sempre uma história de amor, por vezes também de luta de classes”, refere Rui Simões.

Gravado durante a pandemia, na zona do Ribatejo, esta é uma história de amor e amizade que coloca em paralelo a realidade do filme que vemos e a do PREC. “O que é que seria fazer hoje o Bom Povo Português?”, pergunta a personagem Michel ao realizador (interpretado aqui por António Fonseca).

O elenco é composto por Zé Bernardino, Ulé Baldé, António Fonseca, Joana Brandão, Maty Galey, Beatriz Gaspar, Jean-Marie Galey e Alice Barros Simões. O filme conta ainda com a participação especial de Dalila Carmo, Manuel João Vieira, Miguel Seabra, Manuel Mozos, Adriana Queiroz, Isabel Ruth Olga Roriz e Filipa Mayer.

Rui Simões é uma referência no documentário português, conhecido pelas obras políticas e sociais como “Deus, Pátria, Autoridade” (1975), “Bom povo português” (1980), “Ilha da Cova da Moura” (2010), “Guerra ou Paz” (2014) ou “Alto Bairro” (2014).

40 anos depois regressam também às salas de cinema os filmes “Bom Povo Português” e “Deus Pátria Autoridade”, que têm tido exibições em vários cineclubes e salas de cinema durante todo o mês abril.

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